O grande mufti Shawki Abdel-Karim Allam, do Egito, anunciou que o uso de anticoncepcionais é “permitido e não causa nenhum dano à família ou às mulheres” e pode ser usado para controlar o crescimento populacional.
Allam acrescentou que “não havia problema em tomar medidas para manter o desenvolvimento e alcançar objetivos positivos para a família e o Estado”.
O Comitê de Saúde e População do país discutiu ontem o crescimento da população do país, com membros dizendo que “deve haver um órgão encarregado de administrar o problema populacional”, enfatizando que “uma autoridade competente deve ser unificada para administrar o assunto”.
Com mais de 100 milhões de habitantes, o Egito é o país mais populoso do Norte da África, Oriente Médio e mundo árabe, o terceiro mais populoso da África (depois da Nigéria e da Etiópia) e o décimo quarto mais populoso do mundo.
Por décadas, as autoridades egípcias pediram aos egípcios que não tivessem tantos filhos para impedir o crescimento da população.
O presidente, Abdel Fattah Al-Sisi, culpou a grande população pela deterioração econômica do país, alertando os egípcios para não terem mais de dois filhos para manter os custos do Estado baixos.
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