A população do Iêmen, assolado pela guerra, tem acesso “bastante limitado” a serviços de saúde mental, advertiu neste domingo (6) a Organização Mundial da Saúde (OMS).
As informações são da agência de notícias Anadolu.
“No Iêmen, o acesso a serviços de saúde mental é bastante limitado, ao passo que o país é bombardeado por conflitos”, declarou a agência internacional em comunicado.
Conforme dados compilados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e por autoridades iemenitas, os casos de doenças mentais no país aumentaram devido ao persistente conflito entre forças do governo e rebeldes houthis, além de condições precárias de subsistência.
Segundo a OMS, o Japão forneceu kits de diagnóstico para doenças mentais a hospitais no Iêmen, como parte de um esforço para combater a escassez de serviços.
“Vinte e três kits de diagnósticos foram fornecidos a 15 hospitais locais, além de oito kits ao Programa Nacional de Saúde Mental”, observou a agência das Nações Unidas.
Os oito anos de conflito no Iêmen criaram uma das piores crises humanitárias do mundo. Oitenta por cento da população — equivalente a 30 milhões de pessoas — dependem de assistência e proteção humanitária para sobreviver.
Mais de 13 milhões de pessoas enfrentam risco de fome, alerta a ONU.
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