O chefe do Movimento Islâmico Palestino em Israel, Raed Salah, rezou ontem na Mesquita de Al-Aqsa pela primeira vez em 15 anos, depois que uma proibição israelense que o impedia de acessar o local expirou.
Seu advogado, Khaled Zabarka, disse à mídia que a polícia israelense permitiu que Salah entrasse na Mesquita de Al-Aqsa depois que ele foi impedido “por minutos” em frente ao Bab Al-Asbat (Portão das Tribos).
“O sheikh Raed Salah está agora na mesquita de Al-Aqsa e não foi preso, como é prática comum. A polícia tentou bloquear sua entrada, mas ele acabou entrando em Al-Aqsa”, disse Zabarka.
Salah foi detido pelas forças israelenses em agosto de 2017 e indiciado por incitação após suas críticas à construção de detectores de metal no complexo da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém.
Ele foi condenado a 28 meses de prisão por um tribunal israelense. Ele cumpriu 11 meses, metade dos quais foi passado em confinamento solitário, antes de ser transferido para prisão domiciliar.
Depois de dois anos em prisão domiciliar, em agosto de 2020, Salah iniciou uma pena de 17 meses de prisão por acusações de incitação.
Em agosto de 2020, Salah foi novamente condenado a 17 meses de prisão por acusações de “incitação”. Ele foi libertado em 13 de dezembro de 2021.
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