O Presidente da Bielorrúsia Alexander Lukashenko negou nesta terça-feira (8) relatos de que seu governo pretende enviar 200 soldados à Síria, para servirem ao lado de tropas russas.
Lukashenko insistiu ao Conselho de Segurança que os rumores de que Moscou determinou o envio de forças bielorrussas ao país árabe, assolado pela guerra, não são verdade.
“Conforme a lei em vigor, isso não é possível sem decreto presidencial”, argumentou Lukashenko. “Eu não enviei ninguém à Síria!”
O presidente destacou que o regime sírio de Bashar al-Assad pediu ajuda médica da Bielorrússia no passado; porém, tais esforços não são possíveis nas circunstâncias atuais, devido à pandemia de coronavírus. “Não temos nada para fazer ali; se precisam de médicos, ajudaremos”.
Na segunda-feira (7), não obstante, o premiê russo Mikhail Mishustin instruiu seus ministros de defesa e política externa a firmarem um acordo com Minsk para que forneça ajuda humanitária à Síria. A proposta, publicada no website do Kremlin, sugere o envio de 200 soldados bielorrussos à Síria — “exclusivamente para propósitos humanitários, fora da zona de combate”.
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