O Supremo Tribunal Federal do Iraque determinou que o ex-chanceler Hoshyar Zebari não pode candidatar-se à presidência, devido a acusações de corrupção, confirmou neste domingo (13) a imprensa estatal, segundo informações da agência de notícias Reuters.
Zebari, influente político curdo, serviu como Ministro das Relações Exteriores por mais de uma década e então Ministro das Finanças até 2016, quando foi destituído pelo parlamento. Zebari nega as acusações e alega tratar-se de perseguição política.
A corte descreveu como “incorreta” a anuência do legislativo à campanha de Zebari e decidiu proibí-lo de candidatar-se ao cargo no futuro. Trata-se de um veredito final, após uma decisão preliminar de suspender a candidatura no último domingo (6).
No início deste mês, quatro parlamentares registraram uma moção na corte federal para excluir Zebari da corrida presidencial, ao acusá-lo de crimes financeiros e administrativos.
Zebari concorria ao posto com 25 presidenciáveis, mas era um dos favoritos, até então.
A votação para o novo chefe de estado iraquiano deveria ser realizada na segunda-feira (7). Porém, foi cancelada por falta de quórum, após coalizões políticas anunciarem um boicote, devido à ordem da Suprema Corte para suspender a campanha de Zebari.
LEIA: Chefe de elite do exército iraniano reúne-se com Muqtada al-Sadr no Iraque