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Serviço Geral de Inteligência passa a compor áreas legais de detenção do Egito

Arranha-céu "Iconic Tower" (centro) e outros trabalhos de construção em andamento no "distrito de negócios e finanças" do megaprojeto "Nova Capital Administrativa" do Egito, cerca de 45 quilômetros a leste do Cairo, em 3 de agosto de 2021 [Khaled Desouki/AFP via Getty Images]
Arranha-céu "Iconic Tower" (centro) e outros trabalhos de construção em andamento no "distrito de negócios e finanças" do megaprojeto "Nova Capital Administrativa" do Egito, cerca de 45 quilômetros a leste do Cairo, em 3 de agosto de 2021 [Khaled Desouki/AFP via Getty Images]

O Ministério do Interior egípcio decidiu, na terça-feira, considerar a sede do Serviço Geral de Inteligência na Nova Capital Administrativa como um dos locais legalmente autorizados a deter suspeitos em casos de inteligência.

A decisão foi emitida a pedido do secretário-geral do Serviço Geral de Inteligência. De acordo com o Código Penal Egípcio, crimes prejudiciais à segurança do Estado incluem a comunicação com um país estrangeiro ou alguém que trabalhe no interesse de outro país para realizar atos hostis contra o Egito ou prejudicar o status militar, político, diplomático ou econômico do país.

Essa é a segunda decisão que legaliza a detenção de arguidos em uma das sedes do Serviço Geral de Informações. Em 1968, o prédio da Inteligência Geral Matariyyah, na região norte do Grande Cairo, foi aprovado para manter detidos acusados de crimes de segurança do Estado.

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