Cuba recordou na última sexta-feira o 53º aniversário da Frente Democrática de Libertação da Palestina (DFLP), manifestando solidariedade e fazendo um apelo à unidade em defesa da autodeterminação e independência. O site Prensa Latina lembrou que representantes de organizações e instituições cubanas, dezenas de estudantes palestinos e membros do corpo diplomático credenciado em Cuba participaram da cerimônia de nascimento das FDLP, em 22 de fevereiro, há 53 anos.
Com a presença de Abu Bashar, Membro do Birô Político das FDLP, e do Embaixador Akram Samham, a cerimônia de homenage ao aniversário aconteceu no Hotel Nacional de Cuba, onde Ángel Arzuaga, vice-chefe e coordenador do Departamento de Relações Internacionais do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba (PCC) lembrou as palavras de Fidel Castro, que assegurou que a causa palestina nunca pareceu mais justa do que em contraste com a brutalidade repulsiva de seus adversários.
Ele recordou o carinho especial por Fidel Castro professado pelo líder das FDLP, Nayef Hawatmeh, ao destacar os laços de fraternidade com a Palestina.
LEIA: Lutas irmãs: a América Latina rebelde que sofre por Gaza
“Israel continua sua política genocida, através do bloqueio, repressão, despejo e expansão de assentamentos ilegais como ferramentas de dominação no século XXI”, denunciou.
Arzuaga também reiterou a adesão do PCC à exigência de libertação dos presos políticos, do direito de retorno dos refugiados e de Jerusalém como capital do Estado livre.
Bashar, por sua vez, denunciou a tentativa imperial de fazer os cubanos se renderem e agradeceu a solidariedade com a causa de seu povo, disse, da parte “desta terra querida por todos os revolucionários e progressistas do mundo”.
O membro do Bureau Político do FDLP insistiu no propósito de restaurar a unidade em uma base unificada de luta liderada pela Organização para a Libertação da Palestina, como o único representante legítimo do povo.
“Neste 53º aniversário, nossa batalha continua de geração em geração para alcançar o sonho de nosso povo de criar seu estado independente e soberano com sua capital Jerusalém”, enfatizou Bashar.
LEIA: Cuba, Venezuela e Nicarágua: O conflito EUA-Rússia entra em uma nova fase
Este conteúdo da Middle East Monitor está licenciado sob uma Internacional Creative Commons Atribuição Não Comercial de Livre Compartilhamento (Attribution-NonCommercial-ShareAlike) 4.0.. Se a imagem tiver nosso crédito, essa licença também se aplica a ela. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
Detectou um erro nesta página? Informe-nos
