A Liga Árabe se reúne hoje para discutir a invasão russa da Ucrânia, que está sendo rotulada como o maior conflito europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
Pelo menos 102 civis foram mortos e cerca de 422.000 estão deslocados, tanto dentro como fora do país.
“A maioria desses civis foi morta por armas explosivas com amplas áreas de impacto, incluindo bombardeios de artilharia pesada e sistemas de foguetes de lançamento múltiplo e ataques aéreos”, disse a chefe de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, na abertura do Conselho de Direitos Humanos em Genebra hoje.
“Os números reais são, temo, consideravelmente mais altos.”
Milhares de pessoas estão sem eletricidade ou água após a destruição da infraestrutura depois que as tropas russas entraram na Ucrânia, e pontes e estradas foram atingidas por bombardeios.
Na semana passada, o ditador sírio Bashar Al-Assad e aliado chave de Vladimir Putin elogiou a invasão da Ucrânia pela Rússia como uma “correção da história”.
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“A Síria apoia a Federação Russa com base em sua convicção de que sua posição é correta e porque enfrentar o expansionismo da OTAN é um direito da Rússia”, acrescentou.
Os estados do Golfo também não condenaram a invasão russa da Ucrânia, enquanto os Emirados Árabes se abstiveram em uma resolução apresentada ao Conselho de Segurança da ONU na sexta-feira pedindo à Rússia que retire suas tropas.
China e Índia foram os outros dois países que se abstiveram de votar na resolução, enquanto onze membros votaram a favor.
A Rússia vetou a resolução, que, como membro permanente, suspende qualquer ação.
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