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Julgamento sobre o caso Nizar Banat é novamente adiado

Palestinos se reúnem na cidade de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, em 2 de agosto de 2021, denunciando a Autoridade Palestina (PA) após a prisão violenta e morte sob custódia do ativista Nizar Banat [Abbas Momani/AFP via Getty Images]

Mais uma sessão de  julgamento de 14 agentes de segurança da Autoridade Palestina acusados de participação no assassinato do ativista Nizar Banat foi adiada pelo  tribunal de Ramallah que cuida do caso. Sessões anteriores foram adiadas sob vários pretextos, que a família e defensores de direitos humanos criticam, como a impossibilidade de depoentes comparecerem nas datas previstas.

Banat, um crítico da Autoridade Palestina, foi espancado até a morte pelos policiais que invadiram sua casa para prendê-lo em 24 de junho de 2021 e que usaram golpes de barras de ferro para arrancá-lo da cama e torturá-lo durante a detenção.

LEIA: Por que a AP matou Nizar Banat? 

A Comissão Independente de Direitos Humanos e a Al-Haq e a organização palestina Al-Haq de direitos humanos, divulgaram um relatório conjunto após investigação do crime, praticado com “força enorme e excessiva”, constatadas a partir da autópsia atribuiu a causa da morte a golpes severos no corpo, e principalmente no peito.

Além disso, o relatório aponta antecedentes de agressões e intimidações a Banat, como um ataque a tiros à sua casa de Banat semanas antes do assassinato e ameaças de morte desde que ele anunciou a intenção de candidatar-se ao parlamento, nas eleições de maio de 2021, que acabaram sendo canceladas pela Autoridade Palestina, e não mais previstas para ocorrer até agora.

O relatório pede que a AP que “reconheça plenamente” sua responsabilidade pelo assassinato e respeite o direito de expressão.

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