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Israel quer mais tempo para decidir sobre Khan Al-Ahmar

Palestino fuma na vila de Khan al-Ahmar, na Cisjordânia ocupada por Israel, em 5 de outubro de 2018 [Wisam Hashlamoun/Apaimages]

O governo de Israel pediu, na terça-feira, ao Supremo Tribunal de Justiça que dê mais tempo para tomar uma decisão final sobre a aldeia de Khan Al-Ahmar sob o pretexto de que o primeiro-ministro, Naftali Bennett, está envolvido na tentativa de mediação entre a Rússia e a Ucrânia.

“Considerando as atuais circunstâncias na arena política mundial, incluindo o envolvimento do primeiro-ministro na crise militar na Europa, bem como para permitir que ele se concentre adequadamente na petição, os réus devem apresentar sua resposta até 7 de abril”, disse o tribunal.

De acordo com a mídia local, o governo inicialmente deveria responder a uma petição do grupo de assentamentos de direita Regavim no domingo, mas pediu ao tribunal um adiamento de dois dias. Os colonos ilegais lutaram nos últimos 12 anos para forçar o governo israelense a despejar os moradores beduínos da aldeia pastoril de Khan Al-Ahmar.

Em setembro do ano passado, o Supremo Tribunal de Justiça aceitou um pedido apresentado pelo governo para adiar a evacuação de Khan Al-Ahmar por seis meses. Em 2018, o tribunal decidiu que as forças de ocupação israelenses poderiam demolir as casas da comunidade de 180 membros, mas não insistiu que deveria fazê-lo, informou o Jerusalem Post.

A comunidade internacional pressionou Israel para não destruir a comunidade. O ex-procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional, Fatou Bensouda, alertou na época que a realocação forçada de Khan Al-Ahmar poderia ser um crime de guerra.

LEIA: Divulgar a demolição de Khan al-Ahmar não basta como apoio político aos deslocados

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