Informações conflitantes emergiram sobre a eventual assinatura de um novo tratado sobre as capacidades nucleares do Irã.
Durante coletiva de imprensa, reafirmou Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca: “Nosso ponto de vista é que estamos quase lá”. Segundo o jornal Washington Post, Psaki indicou a possibilidade de alcançar um acordo dentro dos próximos dias.
“Estamos quase lá há algum tempo. Mas sabemos, pelo que vimos antes nessas negociações, que sua parte final é onde costumam aparecer seus maiores desafios”, acrescentou.
Seu comunicado, no entanto, contradiz a posição de Teerã. Ali Shamkhani, Secretário-Geral do Supremo Conselho de Segurança Nacional, afirmou nesta quinta-feira (10) que as negociações para restaurar o acordo nuclear “ficam mais difíceis a cada momento”.
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Irã e Estados Unidos negociam indiretamente há meses em Viena, capital da Áustria, junto das outras cinco potências signatárias do chamado Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA): China, França, Rússia, Reino Unido e Alemanha.
O objetivo é restabelecer restrições ao programa atômico iraniano em troca da suspensão de sanções econômicas impostas pelo então presidente Donald Trump, após sua gestão na Casa Branca revogar unilateralmente o acordo firmado em 2015.
No último sábado (5), a Organização de Energia Atômica do Irã anunciou ter chegado a um consenso com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para solucionar questões relacionadas, como parte dos esforços para restaurar o pacto internacional.
Após diversas conversas e divergências, Mohammad Eslami, chefe da entidade iraniana, e Rafael Grossi, diretor-geral da AIEA, realizaram juntos uma coletiva de imprensa na cidade de Teerã.
Na ocasião, Eslami afirmou que seu país concordou em entregar à agência internacional os documentos referentes a questões pendentes até meados de junho.
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