O alto representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell, anunciou, na sexta-feira (11), que o Irã e as potências mundiais suspenderiam as negociações para reviver o acordo nuclear de 2015 na capital austríaca, Viena. De acordo com Borrell, as negociações foram suspensas devido a “fatores externos” depois que as exigências russas ameaçaram arruinar as negociações no último minuto.
“É necessária uma pausa nas negociações de Viena devido a fatores externos”, twittou Borrell, sem especificar detalhes.
Ele acrescentou: “Como coordenador, continuarei, com minha equipe, em contato com todos os participantes do JCPOA e os EUA para superar a situação atual e fechar o acordo”.
Consequentemente, o chefe da delegação iraniana para as negociações nucleares, Ali Bagheri Kani, deixou Viena, segundo a Agência de Notícias da República Islâmica – IRNA.
Conforme relatado pela IRNA, em resposta a Borrell, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Saeed Khatibzadeh, twittou: “A conclusão bem-sucedida das negociações será o foco principal para todos. Nenhum fator externo afetará nossa vontade conjunta de avançar com um acordo coletivo”.
Khatibzadeh acrescentou: “A pausa nas negociações de Viena pode ser um impulso para resolver quaisquer problemas restantes e um retorno final”.
LEIA: EUA e Irã dão informações conflitantes sobre negociação nuclear
As partes nas negociações esperavam chegar a um acordo em 6 de março que traria o Irã de volta ao cumprimento das restrições impostas às suas atividades nucleares em rápido desenvolvimento e devolveria os EUA ao acordo.
No entanto, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, inesperadamente exigiu garantias gerais de que o comércio da Rússia com o Irã não seria afetado pelas sanções impostas a Moscou por sua invasão da Ucrânia. Essa é uma exigência que as potências ocidentais dizem ser inaceitável e que Washington tem insistido em rejeitar.
No entanto, o enviado da Rússia para as negociações, Mikhail Ulyanov, rejeitou as sugestões de que Moscou era a culpada pelas negociações paralisadas. “A conclusão do acordo não depende apenas da Rússia. Há outros atores que precisam de mais tempo e que têm preocupações adicionais, que estão sendo discutidas”, indicou Ulyanov após encontro com o coordenador da União Europeia (UE), Enrique Mora.
Embora Ulyanov esperasse que as negociações terminassem o mais rápido possível, ele não deu um prazo para a retomada.
Vale a pena notar que o porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, anunciou na quinta-feira que é possível que um acordo possa ser alcançado sobre o programa nuclear iraniano nos próximos dias.
As negociações patrocinadas pela UE visam que os EUA retornem ao acordo que o governo do ex-presidente dos EUA Donald Trump renunciou em maio de 2018. Também reimpôs sanções severas ao Irã para forçá-lo a cumprir seus compromissos internacionais relacionados ao programa nuclear.
O acordo de 2015 que o Irã assinou com EUA, França, Grã-Bretanha, China, Rússia e Alemanha impôs restrições ao programa de Teerã para impedir a produção de armas nucleares em troca da suspensão das sanções internacionais.
O alto representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell, anunciou, na sexta-feira (11), que o Irã e as potências mundiais suspenderiam as negociações para reviver o acordo nuclear de 2015 na capital austríaca, Viena. De acordo com Borrell, as negociações foram suspensas devido a “fatores externos” depois que as exigências russas ameaçaram arruinar as negociações no último minuto.
“É necessária uma pausa nas negociações de Viena devido a fatores externos”, twittou Borrell, sem especificar detalhes.
Ele acrescentou: “Como coordenador, continuarei, com minha equipe, em contato com todos os participantes do JCPOA e os EUA para superar a situação atual e fechar o acordo”.
Consequentemente, o chefe da delegação iraniana para as negociações nucleares, Ali Bagheri Kani, deixou Viena, segundo a Agência de Notícias da República Islâmica – IRNA.
Conforme relatado pela IRNA, em resposta a Borrell, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Saeed Khatibzadeh, twittou: “A conclusão bem-sucedida das negociações será o foco principal para todos. Nenhum fator externo afetará nossa vontade conjunta de avançar com um acordo coletivo”.
Khatibzadeh acrescentou: “A pausa nas negociações de Viena pode ser um impulso para resolver quaisquer problemas restantes e um retorno final”.
As partes nas negociações esperavam chegar a um acordo em 6 de março que traria o Irã de volta ao cumprimento das restrições impostas às suas atividades nucleares em rápido desenvolvimento e devolveria os EUA ao acordo.
No entanto, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, inesperadamente exigiu garantias gerais de que o comércio da Rússia com o Irã não seria afetado pelas sanções impostas a Moscou por sua invasão da Ucrânia. Essa é uma exigência que as potências ocidentais dizem ser inaceitável e que Washington tem insistido em rejeitar.
No entanto, o enviado da Rússia para as negociações, Mikhail Ulyanov, rejeitou as sugestões de que Moscou era a culpada pelas negociações paralisadas. “A conclusão do acordo não depende apenas da Rússia. Há outros atores que precisam de mais tempo e que têm preocupações adicionais, que estão sendo discutidas”, indicou Ulyanov após encontro com o coordenador da União Europeia (UE), Enrique Mora.
Embora Ulyanov esperasse que as negociações terminassem o mais rápido possível, ele não deu um prazo para a retomada.
Vale a pena notar que o porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, anunciou na quinta-feira que é possível que um acordo possa ser alcançado sobre o programa nuclear iraniano nos próximos dias.
As negociações patrocinadas pela UE visam que os EUA retornem ao acordo que o governo do ex-presidente dos EUA Donald Trump renunciou em maio de 2018. Também reimpôs sanções severas ao Irã para forçá-lo a cumprir seus compromissos internacionais relacionados ao programa nuclear.
O acordo de 2015 que o Irã assinou com EUA, França, Grã-Bretanha, China, Rússia e Alemanha impôs restrições ao programa de Teerã para impedir a produção de armas nucleares em troca da suspensão das sanções internacionais.