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Os EUA ponderam remover exército iraniano da lista de terrorismo

O comandante iraniano do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica Hossein Salami (2° à dir.) e o chefe do Estado-Maior General do Irã, major-general Mohammad Bagheri (3º à esq.) participam da cerimônia de formatura da Universidade Militar Imam Hussein, em Teerã, Irã, em de outubro de 2021 [Agência de imprensa do líder iraniano/Agência Anadolu]

O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, está considerando remover o Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC, na sigla em inglês) de sua lista de terror, em troca de um compromisso público de Teerã com a desescalada na região, informou o site Axios citando três altos funcionários israelenses e duas fontes americanas.

De acordo com o relatório, um acordo para restaurar o acordo nuclear de 2015 está quase completo, mas a exigência do Irã de que Biden reverta a decisão de Donald Trump de designar o IRGC como uma organização terrorista estrangeira tem sido um ponto de discórdia.

Isso ocorre quando o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, revelou recentemente duas “questões pendentes” com os Estados Unidos antes de chegar a um entendimento para reviver o acordo de 2015, observando que uma delas são “garantias econômicas”, abstendo-se de revelar a segunda.

A reportagem da Axios indicou que a designação de terror do IRGC significa que, mesmo que Biden suspenda as sanções nucleares para retornar ao cumprimento do acordo, penalidades criminais ainda podem ser impostas a qualquer pessoa que faça negócios com indivíduos ou empresas ligadas ao IRGC.

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Segundo as fontes, a designação do IRGC não está diretamente relacionada ao acordo nuclear, e qualquer decisão tomaria a forma de um entendimento bilateral separado entre os EUA e o Irã.

As longas negociações de 11 meses para reviver o acordo nuclear de 2015 chegaram à sua fase final.

O Irã quer que todas as sanções sejam levantadas e quer garantias dos Estados Unidos de que não abandonará o acordo, como fez em 2018, quando o então presidente dos EUA, Donald Trump, se retirou do acordo e reimpôs sanções a Teerã.

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