Nesta segunda-feira (21), o Ministério de Relações Exteriores da Autoridade Palestina (AP) voltou a instar a comunidade internacional a implementar a lei e desmantelar o regime de apartheid instaurado por Israel, reportou o jornal Al-Sabeel.
Em nota divulgada no Dia Internacional para Eliminação da Discriminação Racial, o ministério destacou a importância de encerrar as políticas de exclusão impostas pela ocupação contra o povo palestino. Para tanto, sugeriu o fim da cooperação militar com Tel Aviv e sanções sobre indivíduos e companhias vinculadas aos assentamentos ilegais na Cisjordânia ocupada.
A discriminação racial se manifesta “nos piores crimes de opressão contra o povo palestino”, insistiu a chancelaria. Em seguida, conferiu ênfase aos esforços israelenses para alterar a realidade demográfica da região via limpeza étnica, como “violação contra os palestinos e seus direitos inalienáveis”.
A AP enalteceu também relatórios publicados ao longo do último ano por proeminentes grupos de direitos humanos, que reconheceram o regime de apartheid instaurado por Israel.
A comunidade internacional, reafirmou o ministério, deve abandonar seu silêncio sobre a questão e responsabilizar as autoridades ocupantes por seus crimes de guerra e lesa-humanidade, via processo legítimo no Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia.
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