O Serviço de Inteligência Geral do Sudão (GIS) resgatou 18 cidadãos etíopes mantidos em cativeiro por uma gangue de tráfico humano no estado de Gadaref, no leste do país.
As informações são da agência de notícias Anadolu.
“O serviço de inteligência em Gadaref conseguiu frustrar as operações de uma rede de tráfico humano e libertar 18 cidadãos etíopes na área de Galanahal”, afirmou nesta quinta-feira (31) Adam Osman, diretor regional do GIS.
Osman instou agências das Nações Unidas, incluindo a Organização Internacional para Migração (OIM), a “fornecer apoio ao Sudão para impedir a migração ilegal à Europa”.
“A fronteira tem 265 quilômetros de extensão e requer um plano de segurança heterodoxo ao introduzirmos câmeras térmicas e radares, além de helicópteros para perseguir os criminosos”, acrescentou Osman.
Casos de tráfico humano dobraram no Sudão nos últimos anos, sobretudo na fronteira oriental com Etiópia e Eritreia, além das áreas próximas ao território líbio, no noroeste do país. O Sudão é considerado ponto de tráfego para refugiados, a maioria do Chifre da África.
O governo sudanês afirma não possuir dados oficiais sobre o número de refugiados, imigrantes ilegais ou redes de tráfico humano ativas em seu território, sob o pretexto de baixa capacidade para rastrear atividades do tipo ao longo da fronteira.
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