A ocupação israelense deteve 1.460 palestinos, incluindo 182 crianças, desde o início de 2022, revelou um grupo de monitoramento palestino na sexta-feira.
Um relatório divulgado pelo Centro de Estudos de Prisioneiros Palestinos descobriu que a ocupação israelense detém palestinos diariamente.
O relatório também apontou que 38 por cento dos prisioneiros eram de Jerusalém, compreendendo 560 homens, mulheres e crianças.
Enquanto isso, o relatório afirmava que a ocupação israelense havia detido 182 crianças palestinas e que o maior número de crianças detidas também era de Jerusalém.
O relatório nomeou os quatro filhos mais novos: Mohammed Sonokrot, 9, Daud Hijazi, 11, do bairro de Al-Issawiyeh, em Jerusalém, Qusai Jado, 11, de Belém, e Jenin Salman, 14, de Al-Naqab.
O relatório revelou que a ocupação israelense colocou 34 crianças palestinas de Jerusalém em prisão domiciliar por diferentes períodos e impôs multas altas à maioria das crianças detidas antes de sua libertação.
LEIA: Palestina despede-se do marido, preso por Israel
O documento também descobriu que as crianças são colocadas sob a notória detenção administrativa, como Amal Nakhleh, de Ramallah.
As autoridades de ocupação israelenses renovaram sua detenção administrativa pela quarta vez, tornando-o a criança palestina a cumprir a mais longa detenção ilegal.
O uso e abuso da Detenção Administrativa por Israel [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]
Este conteúdo da Middle East Monitor está licenciado sob uma Internacional Creative Commons Atribuição Não Comercial de Livre Compartilhamento (Attribution-NonCommercial-ShareAlike) 4.0.. Se a imagem tiver nosso crédito, essa licença também se aplica a ela. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
Detectou um erro nesta página? Informe-nos
