A Suprema Corte do Egito emitiu uma sentencia na quinta-feira (7), condenando 14 líderes da Irmandade Muçulmana, tornados réus no caso chamado pela mídia de “Retornados do Kuwait”, a penas que variam de prisão perpétua a prisões longas e rigorosas.
A sentença emitida, encabeçada pelo conselheiro Moataz Khafagy, incluiu 14 réus dos líderes do grupo Irmandade Muçulmana contrários à decisão, que as autoridades egípcias classificam como “terroristas”, segundo a mídia egípcia.
A Agência de Segurança Nacional egípcia acusa os condenados de realizar reuniões organizacionais e designar líderes e membros do grupo que fogem para o Estado do Kuwait: disposições da constituição e das leis, além de atingir a unidade nacional e a paz social, chegando a derrubar o sistema de governo do país”.
Entre os réus no caso estão: Samir Younis Al-Khudari, chefe do escritório administrativo para membros da Irmandade Muçulmana no Kuwait, Abu Bakr al-Fayoumi, Hussam Muhammad Al-Adel, Najeh Awad Bahloul, Moamen Abu Al-Wafa, Abd Al-Rahman Muhammad, Abd Al-Rahman Ibrahim, Walid Suleiman Muhammad, Islam Eid, Khaled Al-Mahdi, Muhammad Khalaf, Islam Ali e Faleh Hassan.
O Kuwait entregou as pessoas presas à segurança egípcia em meados de 2019.
Na ocasião, a Irmandade Muçulmana respondeu e confirmou que os detidos eram cidadãos egípcios que entraram no Kuwait e trabalharam de acordo com os procedimentos legais que regulamentam a residência de expatriados no Kuwait. Nenhum deles provou ter violado as leis do país.
A Human Rights Watch criticou a medida do Kuwait, considerando que a deportação “viola as obrigações do Kuwait sob a lei internacional”.
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