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Países da UE pedem à Comissão Europeia que desembolse urgentemente ajuda para a Palestina

Mulher palestina prepara ajuda alimentar, em 14 de janeiro de 2020 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

Quinze países da UE instaram a Comissão Europeia a desembolsar urgentemente ajuda para a Palestina que foi adiada por causa de controvérsias nos livros escolares, informou a Agência Anadolu.

Em uma carta datada de 8 de abril e divulgada pela agência de notícias Político na segunda-feira, um grupo de países da UE, com a liderança da Irlanda, expressou preocupação com “o atraso contínuo no desembolso da assistência da UE à Palestina para 2021 devido a propostas da Comissão para condicionar financiamento na reforma do setor da educação”.

Os signatários argumentaram que o financiamento deve ser liberado “o mais rápido possível”, porque “a Autoridade Palestina está em uma situação desafiadora e está passando por uma grave crise fiscal, agravada ainda mais pela inflação dos preços do petróleo e do trigo causada pela guerra na Ucrânia”.

Eles também apontaram que “a condicionalidade em um momento em que a Autoridade Palestina já está engajada em um programa ambicioso de reforma educacional corre o risco de minar, ou mesmo reverter o progresso alcançado até agora”.

A carta adverte que o atraso “pode ​​prejudicar nosso diálogo contínuo com os palestinos sobre essa e outras questões”.

Recorda, também, que a recente proposta da Comissão Europeia de vincular a assistência à condicionalidade no setor educacional “não goza de amplo apoio” entre os países da UE.

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Por iniciativa de Oliver Varhelyi, Comissário da UE para o Alargamento e Vizinhança, a Comissão Europeia propôs um mecanismo de condicionalidade para o desembolso da ajuda financeira à Palestina.

A medida seguiu uma controvérsia sobre alguns livros escolares que supostamente contêm textos antissemitas e incitação à violência, segundo os críticos.

A carta foi assinada pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da Irlanda, Bélgica, Estónia, Finlândia, França, Grécia, administração cipriota grega, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polónia, Portugal, Espanha e Suécia.

Os ministros também devem levantar a questão na reunião dos principais diplomatas da UE em Luxemburgo na segunda-feira.

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