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Israel proíbe reuniões entre sheikh Sabri e sheikh Salah

Sheikh Raed Salah (esq.), líder do Movimento Islâmico em Israel, em 13 de dezembro de 2021 [Ahmad Gharabli/AFP via Getty Images]

As autoridades de ocupação de Israel proibiram o sheikh da Mesquita de Al Aqsa, Ekrima Sabri, de se reunir com o sheikh Raed Salah e sete outros ativistas árabes israelenses por três meses, informou o Arab48.com na terça-feira (12). Além de Salah, a proibição abrange sheikh Kamal Al-Khatib, Suleiman Aghbariyeh, Mohammed Amarah, Fawwaz Aghbariyeh, Salim Awawdeeh, Majdi Al-Khatib e Tamer Shalaatah.

Sheikh Sabri disse que nunca tinha ouvido falar ou se encontrado com alguns dos indivíduos mencionados. Ele observou que essa é a terceira vez que ele foi proibido de se encontrar com palestinos de Israel.

“Essa proibição visa danificar o tecido social palestino e cortar as conexões entre os palestinos de diferentes locais palestinos”, explicou o veterano Imam. “Para mim, eu lido com todos os palestinos entre o rio [Jordânia] e o mar [Mediterrâneo] porque os palestinos, para mim, são uma família.”

Sheikh Sabri acrescentou que, como estudioso muçulmano sênior, ele tem o direito de lidar com muçulmanos de todo o mundo.

Israel emitiu várias dessas proibições recentemente, incluindo uma contra o governador de Jerusalém, Adnan Gheith, que foi detido, investigado e depois libertado sob a condição de não se encontrar com certos palestinos na Cisjordânia e em Israel.

LEIA: Imã Al-Aqsa chama violações israelenses em Sheikh Jarrah de ‘guerra existencial’

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