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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Palestino é morto por forças israelenses em Nablus

Enlutados palestinos carregam o corpo de Muhammad Hassan Muhammad Assaf, 34, morto a tiros pelas forças de segurança israelenses na cidade de Nablus, no quinto dia de operações militares na Cisjordânia ocupada, em 13 de abril de 2022 [Jaafar Ashtiyeh/AFP via Getty Images]

As forças de ocupação israelenses atiraram e mataram um palestino na Cisjordânia ocupada hoje, disse o Ministério da Saúde palestino, conforme informou a Reuters.

O ministério disse que Mohammed Assaf, 34, era um advogado que trabalhava para um departamento da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) que documenta e faz lobby contra a atividade de assentamentos israelenses em terras que os palestinos buscam por um Estado.

Assaf foi morto por tiros militares israelenses em Nablus, em uma rua principal perto do Túmulo de José, disse o ministério, referindo-se a uma área que os palestinos acreditam ser o local de sepultamento da figura religiosa local, sheikh Yousef Dweikat, enquanto os israelenses acreditam que pertence ao Patriarca bíblico José.

Um funcionário da unidade antiassentamentos da OLP disse que Assaf estava levando seus sobrinhos para uma escola próxima e parou na beira da estrada para assistir aos acontecimentos quando os protestos eclodiram no túmulo. Israel vem realizando obras na área.

Um comunicado militar sobre as operações da Cisjordânia disse hoje que um “suspeito armado” foi atingido perto de Nablus. Não ficou claro se se referia a Assaf.

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As tropas israelenses protegeram a área ao redor da tumba enquanto o trabalho de reparo estava em andamento. Os militares disseram que centenas de palestinos atiraram pedras e coquetéis molotov contra os soldados, que responderam com tiros reais.

As forças israelenses detiveram hoje 15 “suspeitos de terrorismo” dentro e ao redor de Nablus e da cidade de Qalqilya, disseram as forças de ocupação.

Autoridades de saúde palestinas informaram que sete pessoas foram feridas com balas reais em Nablus, e que duas delas estavam em estado crítico.

O Ministério das Relações Exteriores da Palestina disse hoje que considera Israel “totalmente responsável pelas repercussões” das ações dos militares.

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