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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Aumenta número de palestinos sob detenção administrativa nas cadeias de Israel

Protesto em solidariedade aos prisioneiros palestinos nas cadeias de Israel, em Hebron (Al-Khalil), na Cisjordânia ocupada, em 1° de março de 2022 [Mamoun Wazwaz/Agência Anadolu]

O número de palestinos sob detenção administrativa nas cadeias de Israel aumentou a 650 pessoas, reportou nesta segunda-feira (18) o Comitê de Prisioneiros da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Segundo comunicado, o aumento recente decorreu da campanha de prisão perpetuada por Israel nos territórios ocupados de Jerusalém e Cisjordânia.

A ong israelense B’Tselem explicou: “Um indivíduo em detenção administrativa é mantido em custódia sem julgamento ou sequer ofensa, por supostamente planejar violar a lei no futuro”.

O grupo de direitos humanos reiterou que o mandado israelense carece de procedimentos legais, outorgado pelo comandante militar regional, com base em evidências confidenciais.

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“Israel recorre rotineiramente à detenção administrativa; ao longo dos anos, pôs milhares de palestinos atrás das grades por períodos entre meses a anos, sem indiciá-los, informá-los das acusações ou divulgar as provas a eles ou seus advogados”, acrescentou a B’Tselem.

Recentemente, prisioneiros palestinos sob detenção administrativa decidiram boicotar as cortes israelenses por ao menos 108 dias, como protesto à política arbitrária da ocupação.

Mais de 4.450 palestinos permanecem presos nas cadeias de Israel, incluindo 32 mulheres, 160 menores de idade e mais de 400 indivíduos com diversas doenças, sob condições precárias que incluem negligência médica, denunciam organizações de direitos humanos.

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