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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

EUA defende que status quo deve ser mantido em Jerusalém

Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Bruxelas, Bélgica, em 6 de abril de 2022 [Dursun Aydemir/Agência Anadolu]

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, discutiu o ataque de Israel aos fiéis palestinos na Mesquita de Al-Aqsa e na Cisjordânia ocupada com seu colega jordaniano e enfatizou a importância de manter o status quo nos locais sagrados de Jerusalém, disse o Departamento de Estado em comunicado hoje, segundo a agência Reuters.

“O secretário Blinken enfatizou a importância de manter o status quo histórico no Haram Al-Sharif/Monte do Templo e apreço pelo papel especial do Reino Hachemita da Jordânia como guardião dos lugares sagrados muçulmanos em Jerusalém”, disse o porta-voz Ned Price em comunicado.

Blinken e o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, também discutiram ontem a importância de israelenses e palestinos trabalharem para acabar com a violência e evitar ações que levem à sua escalada, disse ele.

O rei Abdullah da Jordânia disse ontem que os movimentos “unilaterais” de Israel contra os fiéis muçulmanos na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, minaram seriamente as perspectivas de paz na região, disse a mídia estatal.

LEIA: Israel prende cidadãos árabes por solidariedade a Al-Aqsa

O monarca, que estava conversando com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, culpou Israel por “atos provocativos” no complexo da mesquita que violam “o status quo legal e histórico” do local sagrado muçulmano.

Na sexta-feira, pelo menos  152 palestinos ficaram feridos  quando as forças de ocupação israelenses invadiram a Mesquita de Al-Aqsa e dispararam contra fiéis palestinos.

Vários funcionários dos EUA se envolveram em telefonemas com representantes israelenses, palestinos e árabes na região no fim de semana para garantir que as tensões em Jerusalém não aumentem, disse Price a repórteres ontem.

Grupos judeus de extrema direita pediram que os judeus atacassem Al-Aqsa e oferecessem  sacrifícios de animais  em seu terreno para marcar o feriado da Páscoa.

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