O Movimento de Resistência Islâmica Palestina disse ontem que a resiliência dos fiéis palestinos e a força da resistência palestina estão minando os planos de Israel para a judaização da Mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém ocupada.
“O que aconteceu na mesquita de Al-Aqsa foi uma nova vitória para o povo palestino, como aconteceu na batalha da Espada de Jerusalém”, disse Mousa Abu Marzook, alto funcionário do Hamas, à TV Al-Aqsa. Espada de Jerusalém é o nome dado pelos palestinos à sua resposta à ofensiva militar israelense contra a Faixa de Gaza, ocorrida entre 11 e 21 de maio do ano passado.
“Seguindo a Espada de Jerusalém, a resistência palestina conseguiu impor sua própria equação”, acrescentou. “Gaza se tornou um símbolo para toda a Ummah muçulmana.”
O funcionário do Hamas destacou que a resistência palestina na mesquita de Al-Aqsa refletiu um fato grande, mas pouco discutido: os palestinos muçulmanos e cristãos estavam unidos na defesa de locais sagrados islâmicos e cristãos contra a agressão israelense.
“Ninguém pode dividir os palestinos ou impedir que qualquer grupo deles se envolva na resistência contra a ocupação israelense”, insistiu Abu Marzook. “E Jerusalém ocupada é o pivô da luta com a ocupação israelense, cujo fim será sua libertação do jugo do sionismo.”
LEIA: A resistência palestina dissuadiu e derrotou a narrativa falsa de Israel