Tor Wennesland, representante especial da ONU para negociações no Oriente Médio, voltou a reivindicar nesta segunda-feira (25) que seja preservado o status quo de Jerusalém.
Em seu relatório mensal ao Conselho de Segurança, afirmou Wennesland: “Reitero que líderes comunitários, eclesiásticos e políticos devem fazer sua parte para mitigar tensões, conservar o status quo dos lugares sagrados e assegurar que sua santidade seja respeitada”.
Líderes palestinos, insistiu Wennesland, conduziram esforços para desescalar tensões, repudiar ataques e conter a violência. Além disso, enalteceu parceiros regionais e internacionais por sua ajuda em restaurar a tranquilidade nos lugares sagrados e assegurar o acesso aos muçulmanos.
“Na Cisjordânia e em Israel, ao menos 23 palestinos, incluindo três mulheres e quatro crianças, foram mortos pelas forças israelenses durante manifestações, confrontos, operações de busca e apreensão, supostos ataques contra israelenses e outros incidentes”, acrescentou.
“Ao menos 541 palestinos, incluindo 30 mulheres e 80 crianças, foram feridos”, prosseguiu Wennesland. “Colonos israelenses e outros civis perpetraram 66 ataques contra palestinos, resultando em nove feridos e danos a propriedades”.
“Os palestinos de Gaza continuam a sofrer após anos e anos de sanções econômicas e restrições de movimento, conforme fechamento do governoisraelense e das atuais ameaças de violência”, concluiu o representante das Nações Unidas.
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