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China e Irã concordam em ampliar laços militares

Bandeiras da China e do Irã em Pequim, 31 de dezembro de 2019 [Noel/AFP via Getty Images]

Teerã e Pequim concordaram em ampliar sua cooperação militar após a visita do Ministro da Defesa da China Wei Fenghe à capital iraniana nesta quinta-feira (28). Wei encontrou-se com oficiais de alto escalão da república islâmica, incluindo o presidente Ebrahim Raisi.

O acordo foi confirmado pelo major-general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã: “Concordamos em expandir nossa cooperação em exercícios militares, trocas estratégicas, questões de treinamento e outras matérias comuns a ambos os exércitos, para que possamos fornecer melhor segurança a nossos territórios”.

Segundo Wei, a visita teve como missão “melhorar a cooperação estratégica de defesa” e aprimorar laços de segurança “sobretudo na atual situação crítica de tensões”.

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De sua parte, comentou Raisi: “Confrontar o unilateralismo e criar estabilidade e ordem é possível por meio da cooperação de potências independentes que pensam igual”.

O ministro iraniano reuniu-se também com seu homólogo iraniano, o general Mohammad Reza Ashtinai, que criticou a intervenção ocidental na região e além. “Em todo lugar onde os Estados Unidos mantiveram presença militar, surgiram insegurança, instabilidade, pessimismo, conflito, destruição e deslocamento”.

China e Irã expandiram seus laços militares nos últimos anos, em meio a tensões com a Casa Branca. Em janeiro, ambos os países se juntaram à Rússia em exercícios navais realizados no Oceano Índico, o terceiro evento do tipo desde 2019.

Em 2021, China e Irã assinaram um pacto de cooperação de 25 anos com intuito de fortalecer relações políticas e econômicas. Pequim é também signatária do acordo nuclear de 2015, que sofre impasse em suas negociações, após o ex-presidente americano Donald Trump revogá-lo unilateralmente em 2018.

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