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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Palestina apela ao Conselho de Segurança pelo fim da escalada de Israel

Colonos armados na Cisjordânia ocupada, 1° de julho de 2021 [Menahem Kahana/AFP via Getty Images]

A Autoridade Palestina fez um novo apelo ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para assumir suas responsabilidades e impedir a escalada israelense contra a comunidade nativa e seus locais religiosos, segundo informações da agência de notícias Anadolu.

Em nota, a chancelaria instou o Conselho de Segurança a “adotar medidas necessárias para pressionar o governo israelense a interromper sua escalada e respeitar a lei internacional”.

O ministério condenou violações de colonos e soldados em todo o território ocupado, incluindo Jerusalém Oriental, sobretudo invasões de grupos radicais no complexo de Al-Aqsa, assim como o hasteamento da bandeira israelense e a realização de rituais judaicos no perímetro.

Ramallah também rechaçou a apreensão de terras palestinas pelo exército da ocupação, a destruição de centenas de oliveiras, ataques contra pastores em Masafer Yatta e contra as aldeias de Duma e Kufur Malik e a construção de uma sinagoga para colonos no distrito de Silwan, no lado sul da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental.

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O comunicado reiterou que as violações refletem a postura oficial de Tel Aviv em favor de uma escalada regional, com o objetivo de perpetuar a ocupação, aprofundar o sistema de apartheid e consolidar a divisão espaço-temporal da Mesquita de Al-Aqsa.

A chancelaria palestina responsabilizou o governo israelense pelas consequências da escalada contínua, com risco de prejudicar esforços internacionais para atenuar a crise.

“O abandono de suas responsabilidades pelo Conselho de Segurança e o fracasso em cumprir suas obrigações tornou-se meio para encobrir as agressões racistas e coloniais de Israel e os crimes cometidos contra o povo palestino”, acrescentou o ministério.

Durante o mês do Ramadã, sagrado para os muçulmanos, a cidade de Jerusalém e a Mesquita de Al-Aqsa vivenciaram tensões entre a polícia israelense e jovens palestinos, como resultado de incursões diárias conduzidas por colonos ilegais.

Grupos extremistas israelenses convocaram novas invasões a Al-Aqsa no “Dia da Independência de Israel” – isto é, no aniversário da Nakba ou “catástrofe”, como é descrita a criação do estado sionista, em maio de 1948, via limpeza étnica.

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