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Grupo de direitos humanos condena uso de criança-soldado por grupos tribais de exército pró-Egito

Um menino posa com um fuzil de assalto Kalashnikov, em 16 de julho de 2017 [Mohammed Huwais/AFP/Getty Images]

Crianças estão sendo recrutadas para lutar como parte de exércitos tribais pró-governo no Sinai, Egito, provocando críticas de grupos de direitos humanos.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram crianças carregando várias armas durante sua participação nas operações militares que estão em andamento nas cidades de Rafah e Sheikh Zuweid, segundo Al-Araby Al-Jadeed.

Isso confirma a cooperação de campo direta e diária da União das Tribos com o exército egípcio, disse o site.

A Fundação Sinai para os Direitos Humanos disse que o “fenômeno de recrutar crianças ou usá-las em ações militares dentro de grupos tribais leais ao exército egípcio, como parte de sua guerra contra o Estado Islâmico – Província do Sinai, no norte da Península do Sinai, tornou-se cada vez mais perceptível durante o primeiro semestre de 2022”.

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Esse recrutamento, acrescentou, “está ocorrendo sob a supervisão das autoridades egípcias, em flagrante violação de todas as leis e convenções internacionais que enfatizam a proteção dos direitos das crianças, sobretudo durante os conflitos armados”.

A fundação disse que “muitas crianças foram mortas ou feridas como resultado de ataques da organização da Província do Sinai durante o assalto às aldeias de Rafah e Sheikh Zuweid, todavia isso não impediu sua participação contínua até agora, mas sim o retorno de alguns deles para a atividade militar depois de sobreviver a ferimentos anteriores”.

 

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