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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Chefe do escritório da Al Jazeera em Jerusalém participará de conferência sobre queixa ao TPI após o assassinato de Shireen Abu Akleh

Jornalistas egípcios se reúnem para homenagear Shireen Abu Akleh, jornalista da Al-Jazeera, que morreu em decorrência de fogo aberto por soldados israelenses no campo de refugiados de Jenin, no Cairo, Egito, em 17 de maio de 2022 [Mohamed Abdel Hamid/Agência Anadolu]

Na sexta-feira, 27 de maio, às 10h, o Centro Internacional de Justiça para Palestinos (ICJP, na sigla em inglês) realizará uma coletiva de imprensa internacional em Doughty Street Chambers, Londres, para fornecer uma atualização crucial sobre uma queixa apresentada ao Tribunal Penal Internacional em abril de 2022 acerca do ataque sistemático de jornalistas palestinos pelas Forças de Segurança israelenses.

Advogados líderes de Bindmans LLP e Doughty Street Chambers foram instruídos pela Federação Internacional de Jornalistas (IFJ, na sigla em inglês), pelo Sindicato dos Jornalistas Palestinos (PJS, na sigla em inglês) e pelo ICJP a apresentar a queixa que pedia ao promotor do TPI que lançasse em investigação sobre o assassinato seletivo e a mutilação de jornalistas e sobre a destruição da infraestrutura de mídia na Palestina.

A denúncia detalha o ataque sistemático a jornalistas palestinos em nome de quatro vítimas – Ahmed Abu Hussein, Yaser Murtaja, Muath Amarneh e Nedal Eshtayeh – que foram mortos ou mutilados por atiradores israelenses enquanto cobriam manifestações em Gaza. Todos usavam coletes PRESS claramente marcados no momento em que foram baleados. A denúncia também detalha o ataque à mídia e o bombardeio das Torres Al-Shorouk e Al-Jawhara na Cidade de Gaza em maio de 2021.

Em 11 de maio de 2022, poucos dias após o promotor do TPI reconhecer o recebimento da denúncia, a jornalista palestina-americana Shireen Abu Akleh foi baleada na Cisjordânia ocupada. Correspondente de TV de longa data da Al Jazeera Arabic, Shireen foi morta enquanto cobria ataques do exército israelense na cidade de Jenin. Há fortes motivos para acreditar que Shireen foi baleada pelas forças armadas israelenses. Seu caso se junta a uma longa lista de jornalistas visados ​​pelas forças armadas israelenses nos Territórios Palestinos Ocupados.

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Exclusivamente, o chefe do escritório da Al Jazeera em Jerusalém, Walid Al-Omari, se juntará aos principais palestrantes da Doughty Street Chambers e Bindmans LLP, juntamente com palestrantes da Federação Internacional de Jornalistas, o Sindicato dos Jornalistas Palestinos e o ICJP para apresentar partes importantes da denúncia apresentada em abril e fornecer uma atualização importante sobre o assassinato de Shireen Abu Akleh.

Israel mata a tiros a jornalista da Al Jazeera Shireen Abu Akleh durante a invasão de Jenin [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

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