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Jordânia homenageia jornalista palestina morto Shireen Abu Akleh

Shireen Abu Akleh, correspondente da Al Jazeera, assassinada por Israel, em Jerusalém ocupada [Shireennasri/Twitter]

O rei da Jordânia Abdullah II concedeu ontem uma medalha à jornalista palestina Shireen Abu Akleh em reconhecimento ao seu papel na cobertura dos crimes da ocupação, informou a agência de notícias Anadolu.

Isso ocorreu durante a cerimônia oficial que marca o 76º Dia da Independência da Jordânia, realizada no Palácio Al Husseiniya, disse a Corte Real em comunicado.

“O rei concedeu a Ordem de Independência do Primeiro Grau à jornalista mártir Shireen Abu Akleh, em reconhecimento ao seu grande papel na cobertura de eventos como repórter de campo, e sua distinção em desempenhar suas funções com coragem dentro dos territórios palestinos ocupados, transmitindo o sofrimento do povo palestino irmão”, disse o comunicado.

A medalha foi recebida por seu irmão, Antoine Abu Akleh, em nome da família.

Israel mata a tiros a jornalista da Al Jazeera Shireen Abu Akleh durante a invasão de Jenin [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

Israel assassinou a jornalista da Al Jazeera Shireen Abu Akleh em 11 de maio, enquanto ela cobria o ataque do exército de ocupação ao campo de refugiados de Jenin. O profissional de imprensa de 51 anos estava vestindo um colete à prova de balas exibindo claramente a palavra “Press” e estava de capacete, mas ainda foi baleada na cabeça por um atirador israelense. Seus colegas também foram baleados enquanto tentavam resgatá-la.

Os carregadores de caixão em seu funeral também foram espancados com cassetetes enquanto a polícia de Israel reprimia seu cortejo fúnebre quando passava por Jerusalém Oriental ocupada.

O rei Abdullah descreveu seu assassinato como um crime e um ataque à liberdade de imprensa.

O rei Abdullah também instruiu o Jordan Media Institute a lançar a Bolsa Anual Shireen Abu Akleh para mulheres da Palestina obterem mestrado em jornalismo e estudos de mídia às suas custas.

LEIA: Shireen Abu Akleh foi morta por Israel, confirmam CNN e Associated Press

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