As forças da ocupação israelense detiveram ao menos 690 palestinos somente em maio, incluindo 76 menores de idade e 19 mulheres, reportaram grupos locais que demandam direitos dos prisioneiros palestinos, em relatório divulgado nesta quarta-feira (8).

Segundo as organizações, a maioria dos presos são da região ocupada de Jerusalém.

Trata-se do segundo maior número de detenções registradas desde janeiro, após o mês de abril, quando 1.228 palestinos foram apreendidos pela ocupação.

Segundo o documento, maio vivenciou uma escalada substancial nas violações e crimes por parte da ocupação israelense, incluindo execuções de campo, demolições de casas, punição coletiva e detenções arbitrárias.

A recente escalada colonial coincidiu ainda com violações contra palestinos em custódia e suas famílias, reafirmou o relatório.

No fim de maio, o número de palestinos nas cadeias de Israel chegou a 4.700 pessoas, dentre as quais 32 mulheres e 170 menores de idade. O número de prisioneiros sob detenção administrativa – isto é, sem julgamento ou acusação – foi estimado em 640 pessoas.

A detenção administrativa – comumente promulgada sob pretexto de segurança e evidências duvidosas – pode ser renovada arbitrária e indefinidamente por períodos de seis meses.

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