Israel bombardeou o Aeroporto Internacional de Damasco para supostamente frustrar uma operação iraniana para transportar armas ao movimento Hezbollah e outros grupos aliados, através de voos comerciais, afirmou a televisão israelense neste domingo (12).
Conforme relatos, o aparato de segurança da ocupação acredita que Teerã intensificou esforços para introduzir novas tecnologias na Síria. Os equipamentos serviriam para melhorar a precisão de mísseis disparados pelo Hezbollah.
Os ataques israelenses reduziram substancialmente o fluxo de armas iranianas à Síria por terra e ar. De acordo com informações colidentes, o recente bombardeio contra o aeroporto causou “danos consideráveis” nas pistas de pouso, forçando as autoridades a fechá-lo por dias.
Apenas em maio, a Força Aérea de Israel executou ao menos 15 ofensivas contra instalações civis supostamente empregadas por agentes iranianos para transferir armas e equipamentos industriais a Síria e Líbano.
Israel alega que seus recentes bombardeios conseguiram obstruir cerca de 70% das remessas militares do Irã a ambos os países.
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A reportagem confirmou que Tel Aviv informou o Kremlin sobre o bombardeio ao aeroporto de Damasco, como parte de um mecanismo para evitar atrito entre as partes. Entretanto, Moscou rechaçou publicamente a ofensiva sionista.
Segundo a televisão israelense, o ataque envia uma mensagem aos iranianos de que o estado sionista monitora seus movimentos e está preparado para atravancá-los — mesmo que torne inoperante o Aeroporto Internacional de Damasco.
Conforme a reportagem, Israel também deseja emitir uma “mensagem clara” ao Presidente da Síria Bashar al-Assad, ao advertí-lo sobre o “alto custo” caso mantenha a presença iraniana em seu país e permita que a república islâmica fortaleça seu posicionamento militar na região.