O regime sírio de Bashar al-Assad e grupos rebeldes do Exército Nacional trocaram prisioneiros na travessia de Abu al-Zandin, perto da cidade de al-Bab, a leste de Aleppo, informaram fontes locais, segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos (OSDH).
A operação incluiu a soltura de cinco prisioneiros de cada lado, sob aval da Turquia e da Rússia e coordenação da Organização das Nações Unidas (ONU), da Cruz Vermelha Internacional e do Comitê Revolucionário por Libertação, chefiado por Fahim Issa.
Não há detalhes sobre a identidade dos prisioneiros.
A imprensa estatal síria publicou fotos do processo, sob a manchete: “Organizações terroristas libertam cinco reféns no interior de Aleppo”. Conforme a agência de notícias SANA, a troca de prisioneiros ocorreu sob diretrizes do Acordo de Astana.
Neste entremeio, o Ministério de Relações Exteriores do Cazaquistão anunciou que sua capital, Nur-Sultan, receberá a 18ª rodada de negociações sobre a questão síria, em meados de junho.
Em 16 de dezembro, o Exército Nacional conduziu outra troca de prisioneiros com o regime de Assad sob aval das tropas russas e turcas que patrulham a região. Cinco detentos de cada lado foram libertados.
Na ocasião, o Irã — um dos três avalistas do processo de Astana — expressou satisfação com o êxito logrado pela troca de prisioneiros.
Em julho último, a chancelaria turca anunciou uma troca de prisioneiros entre a oposição e Assad, na cidade de al-Bab, como parte dos esforços do “grupo de trabalho” formado para abordar a pauta dos prisioneiros e desaparecidos, conforme a iniciativa de Astana.
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