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Irã e Argentina solicitam ingresso no grupo dos Brics

Da esquerda para a direita: Presidente da China Xi Jinping, Presidente da Rússia Vladimir Putin, Presidente do Brasil Jair Bolsonaro, Primeiro-Ministro da Índia Narendra Modi, Presidente da África do Sul Cyril Ramaphosa, durante cúpula dos Brics em Brasília, 14 de novembro de 2019 [Pavel Golovkin/AFP via Getty Images]

O Irã submeteu um pedido para ingressar no grupo de países emergentes conhecido como Brics, do qual faz parte Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Um porta-voz da chancelaria iraniana afirmou que sua filiação ao grupo “agregaria valores a ambos os lados”.

Em paralelo, Maria Zakharova, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, também confirmou que a Argentina solicitou filiação.

Buenos Aires não comentou a declaração de Zakharova até então, mas o presidente Alberto Fernandez — atualmente em visita à Europa — manifestou recentemente desejo de que seu país integre a comunidade dos Brics.

A Rússia busca aproximar-se de países asiáticos, sul-americanos e do Oriente Médio, com objetivo de responder às sanções impostas por Europa, Estados Unidos e outros, devido à invasão da Ucrânia.

LEIA: Amorim: “Participação no BRICS e pré-sal trouxeram a guerra híbrida para o Brasil”

Nesta segunda-feira (27), Washington e outros governos ocidentais reafirmaram seu apoio a Kyiv, após 28 civis serem mortos pela ofensiva russa, incluindo um ataque a míssil contra um shopping center em horário comercial.

A Rússia nega alvejar civis e descreve a invasão do território vizinho como “operação especial militar”, sob pretexto de desarmar e “desnazificar” a Ucrânia. Kyiv e aliados denunciam os ataques de Moscou como ato injustificado de agressão.

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