O Presidente da Autoridade Palestina (AP) Mahmoud Abbas reiterou seu pedido para reabrir o consulado dos Estados Unidos em Jerusalém Oriental e retirar a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) da lista de organizações terroristas promovida por Washington.
Abbas reforçou seu apelo durante telefonema com o Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken, nesta quinta-feira (30), às vésperas da visita do presidente Joe Biden à região, incluindo a Palestina ocupada.
Abbas expressou esperanças de que a turnê de Biden contribua em ampliar relações entre as partes e abrir caminho a um horizonte político alicerçado em princípios de paz e legitimidade internacional, ao dar fim à ocupação israelense dos territórios palestinos, incluindo Jerusalém Oriental.
Abbas insistiu também no “consenso de dois estados” e reivindicou esforços para interromper a expansão ilegal dos assentamentos israelenses, impedir a expulsão dos palestinos de Jerusalém e preservar o status histórico da Mesquita de Al-Aqsa.
O presidente reafirmou que atos unilaterais e práticas agressivas de Israel contra os palestinos, suas terras e seus santuários, deve se encerrar imediatamente, com destaque para as invasões coloniais a Al-Aqsa e restrições à liberdade de culto na Igreja do Santo Sepulcro.
Abbas condenou ainda as reiteradas incursões militares contra aldeias, cidades e campos de refugiados, assim como a execução de civis e demolição de casas. Além disso, Abbas pediu a liberação de recursos tributários palestinos retidos pela ocupação.
De sua parte, Blinken manifestou o desejo de Biden de reunir-se com o presidente palestino, ampliar relações e encontrar o melhor caminho para a “solução de dois estados” e para que Israel melhore as condições em campo.
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