Confrontos eclodiram na manhã desta quinta-feira (21) entre residentes palestinos e soldados israelenses após uma nova invasão militar sionista na cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada. Segundo relatos, as forças ocupantes procuravam ex-prisioneiros para voltar a detê-los.
Dentre os alvos, estava um oficial do movimento nacional de Jihad Islâmica.
Em maio, durante uma incursão armada em Jenin, um franco-atirador israelense executou a jornalista Shireen Abu Akleh – cidadã palestino-americana e correspondente da Al Jazeera – apesar de colete e capacete com identificação de imprensa.
Israel e Estados Unidos tentam encobrir o crime ao alegar que não houve intenção de matá-la, a despeito de evidências contrárias compiladas por órgãos independentes.
Houve ainda confrontos violentos na região de al-Bireh, durante os quais dois rapazes foram baleados na perna com munição real por tropas da ocupação. Um veículo militar pegou fogo após ser atingido por um coquetel Molotov.
Na noite de ontem (20), combatentes da resistência palestina abriram fogo contra soldados da ocupação perto do assentamento ilegal de Itamar, construído sobre terras palestinas ao sul de Nablus. Todos os assentamentos são ilegais segundo a lei internacional.
Segundo o Centro de Informação Palestina, junho registrou 649 atos de resistência, que resultaram em 26 soldados israelenses feridos.
As estatísticas confirmam uma escalada nas atividades de resistência na Cisjordânia ocupada, em meio a alertas de “violência revolucionária” contra tropas da ocupação e colonos ilegais – que, por sua vez, conduzem cotidianamente terrorismo de estado e crimes de ódio contra os nativos palestinos.
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