As forças de segurança israelenses acordaram hoje em alerta após prenderem o chefe do grupo Jihad Islâmico Palestino, Bassam Al-Saadi, na Cisjordânia, o que provocou manifestações e alertas das milícias.
Al Saadi foi preso ontem à noite no campo de refugiados de Jenin, ao norte da Cisjordânia, durante uma operação que provocou confrontos e matou um palestino de 18 anos.
A mídia palestina e israelense informou que a situação mais tensa é em torno da Faixa de Gaza, onde o movimento tem grande presença.
A agência de notícias palestina Safa anunciou que, como parte das medidas tomadas, as autoridades de Tel Aviv fecharam repentinamente a passagem de Kerem Shalom e o posto de controle Beit Hanoun/Erez, no norte e no sul do enclave costeiro, respectivamente.
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O exército também paralisou o tráfego nas estradas e rodovias ao longo da área próxima à fronteira com a faixa e nos trens entre as cidades de Ashkelon e Sderot. Também proibiu os banhistas de irem à praia de Zkim.
Após a prisão de al Saadi, as Brigadas Al-Quds, braço militar da Jihad Islâmica, anunciaram a mobilização de suas forças.
Nesta terça-feira, a cidade de Jenin e seu campo de refugiados acordaram paralisados por uma marcha massiva de luto pela morte de Darar al-Kafraini, que morreu durante a operação israelense.
Várias organizações, como o Movimento de Resistência Islâmica e as Frentes Democráticas e Populares de Libertação da Palestina, alertaram Israel sobre as consequências da prisão e pediram para continuar a luta contra a ocupação.
Publicado originalmente em Prensa Latina