Centenas de colonos israelenses invadiram o complexo sagrado da Mesquita de Al-Aqsa, ponto crítico na cidade de Jerusalém, reportou uma fonte do Departamento de Recursos Islâmicos de Jerusalém ocupada – ou Waqf, sob gestão da Jordânia.
As informações são da agência de notícias Anadolu.
Colonos entraram no local pelo portão de al-Mugharbah sob escolta armada da polícia israelense. Dentre os invasores, estava o rabino de ultradireita Yehuda Glick.
As incursões coloniais coincidem com uma escalada de tensões nos territórios palestinos devido a novo ataques aéreos executados por Israel contra a Faixa de Gaza sitiada.
Ao menos 29 palestinos foram mortos até então – incluindo seis menores e quatro mulheres. Mais de 250 pessoas ficaram feridas em apenas três dias de bombardeios.
A Mesquita de Al-Aqsa é o terceiro lugar mais sagrado para o islamismo. Extremistas judeus, contudo, descrevem o complexo religioso como “Templo do Monte”, ao reivindicá-lo como local de dois templos da Antiguidade.
Desde 2003, autoridades israelenses permitem a entrada de colonos quase diariamente. Israel ocupou Jerusalém Oriental – onde está Al-Aqsa – em 1967 durante a chamada Guerra dos Seis Dias. Em 1980, anexou toda a cidade, medida jamais reconhecida internacionalmente.
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