Turquia e Paquistão condenaram veementemente os ataques aéreos israelenses contra a Faixa de Gaza sitiada, nesta sexta-feira (6). Os bombardeios já mataram dezenas de pessoas.
Israel lançou uma série de ataques aéreos supostamente destinados ao movimento palestino de Jihad Islâmica, incluindo um de seus comandantes, Taysir al-Jabari. O grupo de resistência tentou retaliar ao disparar foguetes ao território considerado Israel.
Segundo comunicado do Ministério da Saúde de Gaza, treze pessoas morreram na sexta-feira, incluindo uma menina de cinco anos. Centenas foram feridos.
A chancelaria turca descreveu como “inaceitável que civis, incluindo crianças, percam suas vidas nesses ataques” e expressou “profunda preocupação sobre a escalada de tensões na região após os bombardeios”.
“Enfatizamos a necessidade de encerrar tais eventos antes que descendam a um nova espiral de conflito”, acrescentou Ancara.
O Paquistão também condenou a ofensiva israelense. O premiê Shehbaz Sharif descreveu os ataques como “mais recente ato de terrorismo de Tel Aviv”.
Em sua conta no Twitter, declarou Sharif: “Caso a impunidade e a barbárie tivessem um rosto, seria o rosto de Israel, que alveja os palestinos sem a menor apreensão com as consequências. O Paquistão condena veementemente os ataques de Israel”.
As Nações Unidas e seu enviado ao “processo de paz” no Oriente Médio, Tor Wennesland, não obstante, evitaram rechaçar abertamente a ofensiva israelense. Wennesland alegou “profunda preocupação” com a escalada e lamentou a morte da menina de cinco anos de idade.
Wennesland fez um apelo a “todos os lados para que evitem maior escalada” e insistiu que as Nações Unidas permanecem “absolutamente engajadas” com todas as partes para “evitar um maior conflito com repercussões devastadoras, sobretudo para civis”.
LEIA: Centenas de israelenses invadem Al-Aqsa em meio a ataques a Gaza