A Agência Judaica pode encerrar sua presença física na Rússia e começar a trabalhar online e por telefone, disse ontem um alto funcionário da mídia israelense.
Uma reunião ocorreu ontem na sede da agência em Jerusalém para discutir como transferir a operação da Rússia para Israel.
“Estamos examinando todas as opções para um dia chuvoso”, disse o Times of Israel a um funcionário da Agência Judaica, falando sob condição de anonimato.
“O julgamento pode acontecer nos dois sentidos: ser fechada ou permanecer sob regulamentação mais rígida”, disse ele. “Mas certamente não vamos sair se pudermos evitar.”
Uma fonte disse ao Jerusalem Post que “a Agência Judaica operará todo o seu trabalho na aliá (imigração judaica para Israel) de Israel, online ou por telefone. O problema é que não haverá como encorajar a aliá da Rússia”.
Também não poderá operar nenhuma atividade filantrópica física na Rússia “mas financiará atividades locais ou enviará educadores temporários de Israel para ajudar na vida judaica”.
Um alto funcionário disse que “a agência não tem intenção de encerrar suas atividades e deixar a Rússia. Vamos nos adaptar às exigências da lei russa e operar dentro de sua estrutura, mas continuaremos presentes e operando na Rússia, até onde pois isso for legalmente possível para nós.”
Uma audiência judicial foi marcada para 19 de agosto, durante a qual os juízes podem proibir a atividade da agência, conforme recomendado pelo Ministério da Justiça há mais de um mês.
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