Nesta semana, o refugiado sírio Ahmed Kinjo recebeu um prêmio da Frente Unitária contra o Fanatismo Sectário (UASF) por seus esforços de enfrentamento ao racismo em favor da paz e da coexistência civil.
Abdukareem Bakkar, secretário-geral da organização, entregou a honraria a Kinjo e enalteceu sua coragem para enfrentar o “racismo real”.
Em entrevista à televisão da Turquia, Kinjo refutou preconceitos e desinformação sobre os refugiados e engajou-se em uma robusta – embora civilizada – discussão em turco, na qual destacou as dificuldades vivenciadas pelos imigrantes na Turquia e sua experiência pessoal.
Kinjo teve de deixar a escola devido à discriminação; contudo, concluiu os estudos.
A entrevista viralizou nas redes sociais e Kinjo – mais outra vez – tornou-se alvo de ataques racistas. No entanto, o jovem refugiado permaneceu calmo e apresentou seus pontos com embasamento, ao reafirmar: “Eu sou um ser humano”.
A frase virou tendência nas plataformas online.
A UASF foi fundada em 2021 por um grupo de acadêmicos árabes e turcos, com objetivo de confrontar a ascensão do sectarismo, racismo e extremismo em toda a região e promover a coexistência pacífica entre os povos.
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