Membros da Associação dos Magistrados da Tunísia e da Associação Feminina de Juristas da Tunísia celebraram a decisão de interromper a demissão em massa da categoria – conforme diretrizes do controverso presidente Kais Saied, acusado de golpe de estado.
Segundo o juiz Hammadi Rahmani, cerca de 600 colegas participaram das comemorações na noite de sábado (13). Além de profissionais do direito, líderes sindicais e ativistas de direitos humanos participaram do evento.
“Isso é expressão de nossa alegria pelo retorno de colegas a seus deveres e pela suspensão do processo injusto imposto aos mais honestos membros de nossa categoria”, destacou Rahmani.
Dentre os presentes: Bushra Belhaj Hamida, ativista e ex-congressista; membros da Associação das Famílias de Mártires e Feridos da Revolução e outras associações civis; e ex-presidentes da Ordem dos Advogados, como Chawki Tabib, Abderrazak Kilani e Amer al-Mahrazi.
Rahmani reafirmou celebrações por um “judiciário livre … da injustiça das autoridades”.
Rahmani esteve entre os juízes exonerados pela tomada de poder do executivo e foi citado nominalmente no veredito da Corte Administrativa para suspender as demissões.
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