A Federação Geral dos Sindicatos (GFTU) no Iraque levantou a questão do desemprego no país, com o número de desempregados crescendo anualmente, sem nenhuma solução. Eles enfatizaram que os números chegaram a 6 milhões de desempregados, em meio a pedidos para que o governo e as autoridades envolvidas assumam a responsabilidade pelo problema.
A questão do desemprego no Iraque é um dos assuntos mais urgentes pela escalada, especialmente nos últimos anos, e a maioria dos desempregados são graduados universitários que possuem diplomas de ensino superior. Apesar das promessas feitas por sucessivos governos para encontrar soluções para esta questão, incluindo a oferta de oportunidades de emprego e nomeações governamentais para reduzir as taxas de desemprego, não adiantou.
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Segundo o presidente da GFTU, Sattar Danbous Barrak, “há 6 milhões de desempregados no Iraque, e esta questão não tem soluções governamentais”, notando em comunicado ao canal oficial de notícias iraquiano “a crise do desemprego no país está piorando”.
Ele destacou que “há também 6 milhões de trabalhadores no Iraque, incluindo 650.000 registrados no Departamento de Previdência Social, e que o salário mínimo para um trabalhador é de apenas 350.000 dinares (US$ 237,60)”, acrescentando que “nenhuma emenda foi feita ao Lei da Segurança Social em 51 anos, enquanto apenas 10 por cento do sector privado está activado e registado no departamento de garantia.”
Barrak também observou que “o trabalho estrangeiro entra no Iraque sem o conhecimento do Ministério do Trabalho e, de acordo com as estatísticas que temos, o número de trabalhadores estrangeiros no Iraque é superior a um milhão”.