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EUA e Reino Unido realizam exercício naval não tripulado no Golfo Pérsico

Porta-aviões da Marinha dos EUA, o USS Nimitz visto no Golfo Arábico em 29 de junho de 2003 durante 'Operação Iraqi Freedom' [Kristi J. Earl / Marinha dos EUA]

Forças navais dos Estados Unidos e do Reino Unido testaram navios de vigilância não tripulados no Golfo Pérsico com o objetivo de melhorar o “monitoramento marítimo” por navios tripulados e operadores em terra, disse o Comando Central das Forças Navais dos EUA em comunicado.

O exercício de um dia, apelidado de Phantom Scope, ocorreu na sexta-feira na costa do Bahrein com forças da 5ª Frota dos EUA e da Marinha Real do Reino Unido.

De acordo com o comunicado, três embarcações de superfície não tripuladas Saildrone Explorer (USVs) participaram ao lado do destróier de mísseis guiados USS Delbert D. Black (DDG 119), do cortador de resposta rápida USCGC Robert Goldman (WPC 1142) e dos navios de contramedidas de minas da Marinha Real HMS Chiddingfold (M37). ) e HMS Bangor (M109).

Em agosto, o site Nour News, próximo ao Conselho de Segurança Nacional do Irã, anunciou que a Guarda Revolucionária Iraniana havia apreendido e liberado um navio americano não tripulado nas águas do Golfo.

Uma declaração da Quinta Frota dos EUA na época confirmou que a Marinha dos EUA havia frustrado a tentativa das forças navais iranianas de apreender um navio não tripulado operado pela frota no Golfo.

O Saildrone Explorer, equipado com sensores, radares e câmeras, estava navegando em águas internacionais para coletar dados de navegação e não especificados, de acordo com um comunicado da Quinta Frota.

O navio tem uma asa de aço de cinco metros e utiliza energia solar e eólica para geração de energia e pode passar até um ano em missão.

Desde 2020, as tensões aumentaram na região do Golfo depois que os Estados Unidos enviaram reforços militares para a área no contexto de um ataque a dois petroleiros no Mar de Omã, bem como a queda de um avião de reconhecimento dos EUA por um míssil iraniano sobre o Estreito de Ormuz.

LEIA: Bahrein tem o maior número de presos políticos entre os estados árabes, apontam relatórios

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