A declaração coincide com o cerco israelense contra a comunidade e a aldeia de Anata, também em Jerusalém Oriental. Forças da ocupação fecharam todas os acessos e checkpoints que levam às localidades em questão na noite de sábado (8), como “parte de medidas de punição coletiva contra dezenas de milhares de pessoas”, reportou o Centro de Direitos Humanos Palestino.
“A ocupação israelense não terá sucesso em quebrar o espírito dos palestinos ou degradar seu apoio popular”, reiteraram as facções durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (12) na Faixa de Gaza sitiada.
“A resistência é o meio mais viável para encerrar a ocupação israelense, que teme o aumento de ações de resistência na Cisjordânia e em Jerusalém”, reafirmaram as organizações. “O cerco e a agressão israelense em Shuafat e Anata revelam a face hedionda da ocupação”.
“Devido às medidas impostas, a vida cotidiana no campo e na aldeia foi interrompida, à medida que trabalhadores e estudantes são impossibilitados de se locomover a seus locais de trabalho e suas escolas”, observou o Centro de Direitos Humanos Palestino.
Ainda na noite de quarta-feira, tropas sionistas invadiram e conduziram revistas arbitrárias em diversas mesquitas e locais de comércio e confiscaram registros de câmeras de segurança.
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