Neste sábado (3), o primeiro-ministro em exercício do Líbano, Najib Mikati, reforçou apelos por “vontade política” dos parlamentares levantinos para encerrar o impasse sobre a eleição de um novo presidente. As informações são da agência de notícias Anadolu.
“É urgente sobretudo vontade política das diversas forças e blocos relevantes para completar a formação das instituições constitucionais ao eleger um novo presidente o mais breve possível”, insistiu Mikati durante uma coletiva de imprensa realizada em Beirute.
Segundo o premiê, o país enfrenta uma crise sufocante que se reflete em todos os aspectos da vida, de modo que ainda é necessário reformar as leis antes de firmar um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para conquistar a “prometida recuperação econômica”.
Na quinta-feira (1º), deputados libaneses voltaram ao plenário pela oitava vez para escolher um Presidente da República. Novamente, sem êxito.
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O ex-presidente Michel Aoun deixou o cargo em 31 de outubro, após um mandato de seis anos.
Desde 2019, o Líbano enfrenta um colapso socioeconômico sem precedentes, considerado pelo Banco Mundial como uma das piores crises da história moderna.
O estado árabe não tem um governo plenamente funcional desde maio. Mikati e seu gabinete detêm poderes limitados, em caráter provisório.