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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel prendeu 490 palestinos, incluindo 76 menores, em novembro, alertam ongs

Ato em solidariedade aos prisioneiros palestinos em custódia de Israel, em 5 de dezembro de 2022 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]
Ato em solidariedade aos prisioneiros palestinos em custódia de Israel, em 5 de dezembro de 2022 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

Tropas do exército israelense prenderam 490 palestinos, incluindo 76 menores e 12 mulheres, durante o mês de novembro, reportaram organizações palestinas de direitos humanos.

A nota conjunta foi assinada pelas seguintes entidades: Comissão para Assuntos dos Prisioneiros e Ex-prisioneiros, Clube dos Prisioneiros Palestinos, Associação de Direitos Humanos e Apoio aos Prisioneiros Addameer e Centro de Informações Wadi Hilweh.

Segundo o alerta, “o número de presos palestinos nas cadeias da ocupação [israelense] chegou a 4.700 prisioneiros, até o final de novembro de 2022”. Dentre os detidos, estão 34 mulheres e cerca de 150 menores, além de 835 pessoas em detenção administrativa – sem julgamento ou acusação. Destas, três são mulheres e quatro, menores.

O mecanismo de detenção administrativa é herança do Mandato Britânico, empregue por Israel para deter os palestinos arbitrariamente por períodos que variam de três a seis meses, sujeitos a extensão indeterminada, sob pretexto de indícios sob sigilo e ameaças à segurança.

Nos meses recentes, o exército sionista lançou uma nova operação na Cisjordânia ocupada, sob a alcunha “Quebra-ondas”, com intuito de reprimir a resistência palestina. Dezenas de pessoas foram presas.

LEIA: Israel deteve 6.500 palestinos em 2022, alerta ong

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