Tropas do exército israelense prenderam 490 palestinos, incluindo 76 menores e 12 mulheres, durante o mês de novembro, reportaram organizações palestinas de direitos humanos.
A nota conjunta foi assinada pelas seguintes entidades: Comissão para Assuntos dos Prisioneiros e Ex-prisioneiros, Clube dos Prisioneiros Palestinos, Associação de Direitos Humanos e Apoio aos Prisioneiros Addameer e Centro de Informações Wadi Hilweh.
Segundo o alerta, “o número de presos palestinos nas cadeias da ocupação [israelense] chegou a 4.700 prisioneiros, até o final de novembro de 2022”. Dentre os detidos, estão 34 mulheres e cerca de 150 menores, além de 835 pessoas em detenção administrativa – sem julgamento ou acusação. Destas, três são mulheres e quatro, menores.
O mecanismo de detenção administrativa é herança do Mandato Britânico, empregue por Israel para deter os palestinos arbitrariamente por períodos que variam de três a seis meses, sujeitos a extensão indeterminada, sob pretexto de indícios sob sigilo e ameaças à segurança.
Nos meses recentes, o exército sionista lançou uma nova operação na Cisjordânia ocupada, sob a alcunha “Quebra-ondas”, com intuito de reprimir a resistência palestina. Dezenas de pessoas foram presas.
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