O governo palestino denunciou hoje (9) que cerca de 48.000 colonos e membros de grupos de extrema-direita israelenses violaram locais religiosos nos territórios ocupados mais de 260 vezes em 2022, incluindo a Esplanada de Jerusalém das Mesquitas.
Em seu relatório anual, o Ministério de Doações e Assuntos Religiosos criticou os planos de judaizar o local, localizado na área ocupada de Jerusalém Oriental.
Na semana passada, o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, provocou a ira de palestinos e muçulmanos em geral após percorrer a Esplanada.
O local é reverenciado tanto pelos muçulmanos, que o chamam de Santuário Nobre, quanto pelos judeus, que o conhecem como o Monte do Templo.
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Segundo a reportagem, os israelenses também impediram o chamado à oração 613 vezes em 2022 na Mesquita Ibrahimi, na cidade de Hebron, reverenciada pelos judeus, que conhecem o local como Tumba dos Patriarcas.
Publicado originalmente em Prensa Latina