A União Europeia reafirmou nesta quarta-feira (11) sua oposição aos assentamentos israelenses e à política de demolição de casas palestinas na Cisjordânia ocupada, segundo nota emitida por Janez Lenarcic, comissário do bloco para gestão de crise.
Lenarcic reiterou a veemente oposição europeia a medidas ilegais tomadas por Israel, ao insistir que o bloco, em múltiplas ocasiões, reivindicou que o regime ocupante cumpra suas obrigações sob a lei internacional na Cisjordânia ocupada, incluindo Área C e Jerusalém Oriental.
A chamada Área C – assim designada pelos Acordos de Oslo – repousa sob controle absoluto de Israel, tanto administrativo quanto militar. A região equivale a dois terços da Cisjordânia.
“Em várias ocasiões pedimos a Israel que devolva ou indenize investimentos da União Europeia que suas forças demoliram, desmantelaram ou confiscaram”, destacou Lenarcic.
A ocupação costuma demolir instalações palestinas e proíbe a construção na Área C.
O número de colonos ilegais em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia chegou a 726.427 pessoas, espalhadas em 176 assentamentos e 186 postos avançados, dez dos quais erguidos em 2022.
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