Usuários do Facebook que porventura buscarem os termos “Hassan Nasrallah” – nome do líder do movimento libanês Hezbollah – verão uma mensagem de alerta com os dizeres “Indivíduos e organizações perigosas”, antes de optarem ou não por prosseguir com a pesquisa.
“Está certo de que quer continuar? O termo procurado é eventualmente associado a atividades de indivíduos e organizações perigosas, proibidas no Facebook”, diz a plataforma de rede social. O usuário pode então escolher entre “Retornar ao feed de notícias” ou “Continuar”.
Caso decida pela segunda opção, contudo, o usuário vê outro alerta: “Esta pesquisa pode estar associada a atividades violentas, discriminatórias ou criminais. Temos Padrões de Comunidade para impedir tais atividades. Quando as pessoas não seguem esses padrões, podemos remover seu conteúdo e restringir ou desabilitar sua conta”. Novamente, há duas alternativas: “Retornar ao feed de notícias” ou “Ver os resultados mesmo assim”.
Os resultados aparecem debaixo de uma nova mensagem, que pede aos usuários que reportem “atividades violentas, discriminatórias ou criminais de qualquer indivíduo ou organização”.
Diversos países – incluindo Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Alemanha e Austrália – designam o Hezbollah e seu secretário-geral, Nasrallah, como “terroristas”.
O líder do grupo xiita é acusado de envolvimento com tráfico de drogas e atentados na Europa e América Latina. Organizações de direitos humanos condenam o Hezbollah por colaborar com os crimes de guerra cometidos na Síria, ao conceder apoio ao regime de Bashar al-Assad.
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