O Novo Banco de Desenvolvimento, banco multilateral criado pelos países do BRICS, confirmou que elegerá um novo presidente brasileiro a pedido do governo do novo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, informou a Reuters.
O Brasil mantém a presidência rotativa do NDB até 6 de julho de 2025. O informou que o atual presidente do Banco, Marcos Troyjo, renunciará em 24 de março e os governadores do NDB elegerão um sucessor indicado pelo Brasil para cumprir o mandato.
Lula propôs a ex-presidente brasileira, Dilma Rousseff, para chefiar o banco criado em 2015. Lula incluiu Dilma Rousseff em sua visita à China no final de março.
Dilma Rousseff, membro do Partido dos Trabalhadores de Lula, sucedeu-o na presidência em 2011 e foi reeleita três anos depois, mas acabou sendo cassada em 2016 durante uma dura recessão sob acusação de que ela havia manipulado contas orçamentárias. Ela foi inocentada depois. Sua deposição foi considerada um golpe.
O banco atende aos cinco países do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – além de Bangladesh e Emirados Árabes Unidos.
Troyjo deixará o banco após expandir sua carteira de aprovações de projetos para US$ 32,8 bilhões, disse a instituição em seu comunicado.
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